Em memória

Posted by Stella | | Posted on 08:31



Gostaria que ao menos alguém soubesse que estamos lidando com anjos.
Se é que existem, são eles que estão nas ruas, nas casas, nos quintais, latindo, chorando, brincando ou dormindo.
E como posso explicar um sentimento maior que o amor que sentimos pela nossa familia, pelos namorados, pelos filhos, pelos avós...
Entender o que eles dizem com os olhos é a coisa mais mágica que se pode existir. O respeito mutuo, o carinho calado, o cuidado lambido, tem mais força do que ummilhão de palavras de amor.
Ta vendo a mocinha da foto? É minha rainha, minha deusa, minha dona e o maior amor da minha vida.
Graças a ela aprendi a entender, a respeitar, a compartilhar espaço com outra espécie, a amar e a ver um espírito muito mais superior que o nosso dentro de cada criaturinha.
A Mispeta (esse era o nome dela), foi uma familia, uma amiga, uma companheira, a minha parte fundamental. Sinto muitas saudades, mas sei que ela é importante demais pra ficar só comigo.
Depois dela, muitos gatos, muitos cachorros, muitas alegrias, muitos gritos e muitos choros.

O que eu vivi estes dois dias espero que não se repita nunca mais, com ser nenhum deste mundo.
Perdi um gatinho, tão pequeno, mal via, mal comia, mal andava. Um ratinho que miava, fragil e doce como nada deste mundo pode ser.
Por azar do destinho levou uma mordida e teve traumatismo craniano. Não pude fazer nada por ele...
Levei no veterinário, mas as convulsões o levaram de mim.

É com profunda tristeza que digo que nenhum outro ser tera a mesma douçura, a mesma pureza, a mesma entrega que este que acabou de ir. Cada ser é unico, e ele não era diferente.
Sofreu demais para o seu tamanho, teve ate que dividir comigo...
Peço para Mispeta que olhe por ele, que cuide da criaturinha que eu não pude cuidar e que se puder, eles venham me visitar.
Hoje eu choro sem dor no coração, ja que a dele ja se calou, o sofrimento foi embora, mas não consigo deixar de lembrar daqueles olhinhos que confiaram em mim todo o tempo, que corria atras do barulho do meu pé, ja que enxergava apenas pelos ouvidos.

Quanta saudades...
Descanse em paz!




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